Uber inicia nova campanha educativa de combate ao assédio
Escrito porOs conteúdos foram elaborados em parceria com o MeToo Brasil, com a consultoria da Sandra Valle e usam a linguagem do futebol para torná-los mais acessíveis
A Uber inicia mais uma campanha educativa para combater o assédio. Com vídeos educativos tanto para motoristas e entregadores parceiros, como para usuários, o objetivo da iniciativa é alertar para comportamentos que não são tolerados na plataforma da Uber, de acordo com o Código da Comunidade. Os conteúdos são enviados aos parceiros pelo próprio aplicativo da Uber e também estão disponíveis na página para os usuários em geral poderem assistir, compartilhar e conhecer um pouco mais sobre as iniciativas da Uber no enfrentamento à violência contra a mulher.
Os conteúdos foram desenvolvidos em parceria com o MeToo Brasil, organização dedicada ao acolhimento de sobreviventes de abuso sexual, e também contaram com a consultoria da Sandra Vale da Potência Diversa. Os vídeos utilizam a popular linguagem do futebol e das discussões de “mesa-redonda” como forma de criar paralelos com situações em viagens e entregas pelo aplicativo da Uber, ressaltando as condutas inapropriadas.
Para aumentar a visibilidade da iniciativa, a empresa realizou uma ação em meio às partidas de Atlético Mineiro x Fluminense e Corinthians x Athletico Paranaense. Depois de um apitaço que chamou a atenção em dois momentos dos jogos, os narradores explicaram que se tratava de uma iniciativa da Uber em parceria com o MeToo Brasil para promover a campanha educativa de combate ao assédio.
Além da intervenção no jogo de futebol, a campanha também contou com uma ação envolvendo diversos influenciadores como, por exemplo: Titi Muller, Marina Ganzarolli, Dandara Pagu, Bianca Santos e Fernanda Moreira. Em diversos posts é possível identificar diversos relatos de motoristas e usuárias que denunciam comportamentos inapropriados e que não são tolerados na plataforma da Uber.
“A escolha pela linguagem do futebol foi uma forma de tornar esse conteúdo o mais acessível para todos. Queremos mostrar que sequer existe lugar para debate sobre o que é ou não é assédio e reforçar que para nós a regra é clara e não toleramos esse tipo de comportamento em nossa plataforma. Sabemos que é um desafio, mas entendemos também que a Uber pode ter um papel ativo na criação de um mundo em que as mulheres não tenham que passar por situações de violência de gênero em seus deslocamentos e por isso seguimos investindo em ferramentas e projetos de combate a essas condutas.” comenta Luciana Ceccato, diretora de Marketing da Uber no Brasil.
Para Marina Ganzarolli, idealizadora do Me Too Brasil, “Essa é uma campanha de extrema importância porque na maioria das ações de enfrentamento à violência contra a mulher o foco está na vítima – porque de fato, é ela a parte mais vulnerável, e que precisa de acolhimento, mas para a gente buscar uma solução real precisamos ir na raiz da questão: dialogar e engajar os homens para que eles entendam os limites e o consentimento. Esse é um problema de todos e é muito bom ver uma empresa investindo em iniciativas que vão além e que realmente têm um impacto social.” explica.
Segurança das Mulheres
Desde 2018, a Uber tem um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil e vem investindo em materiais educativos sobre o tema, além de uma série de outros projetos elaborados em parceria com entidades que são referência no assunto. Entre as iniciativas estão campanhas contra o assédio, pesquisas e levantamento de dados sobre o tema, doação de viagens para mulheres em situação de violência doméstica, entre outras ações. Além disso, a empresa está sempre desenvolvendo ferramentas tecnológicas voltadas para segurança do app, como a detecção de mensagens inapropriadas, não revelação do número de telefone, bem como da origem e destino exato das viagens no histórico do motorista, compartilhamento de rota, gravação de áudio e o recurso U-Elas, que permite às parceiras receberem chamadas de viagem apenas de outras mulheres. Recentemente, também com o MeToo, a Uber anunciou a criação de um canal de suporte psicológico para atender vítimas de violência de gênero na plataforma.