Violência contra a mulher: parceria com o Instituto Igarapé é parte do compromisso da Uber para enfrentar o tema, agora renovado para 2020
Escrito porEmpresa já definiu os projetos que serão apoiados para o próximo ano e sinalizou que investirá mais R$ 5 milhões até 2022
São Paulo, 25 de novembro de 2019 – Hoje, no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, o Instituto Igarapé lançou a plataforma EVA (Evidências sobre Violências e Alternativas para Mulheres e Meninas). A ferramenta é o primeiro site a reunir dados relativos a qualquer tipo de violência contra as mulheres no Brasil, Colômbia e México, desagregados por categorias como idade e raça, entre outras. A iniciativa, resultado de uma parceira com a Uber, fez parte do compromisso público anunciado pela empresa para o enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil no ano passado. A Uber já anunciou a renovação desse compromisso, com novas parcerias para 2020 e o investimento de mais R$ 5 milhões ao longo dos próximos três anos.
Para o próximo ano, já estão previstos projetos com organizações como o próprio Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Instituto Promundo e AzMina.
Para além disso, ciente de que o combate à violência contra a mulher e seu empoderamento econômico andam juntos, a Uber criou este ano, em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, a plataforma Elas na Direção. O projeto traz incentivos para as motoristas parceiras conquistarem uma fonte de renda flexível por meio da tecnologia. O programa também inclui a ferramenta U-Elas, que permite que mulheres motoristas parceiras tenham a opção de receber somente chamadas de usuárias mulheres. Hoje, a ferramenta está em testes em Campinas (SP), Curitiba e Fortaleza.
“A violência contra a mulher é um problema complexo e sistêmico, que se reflete diretamente na mobilidade urbana. As mulheres têm o direito de ir e vir, queremos unir forças para enfrentar a desigualdade de gênero e acreditamos que promovendo a segurança e o respeito é possível criar um ambiente mais inclusivo para as mulheres. Ao longo desse ano tivemos avanços importantes, mas esse é um trabalho constante e não vamos parar por aqui. Vamos continuar a ouvir, aprender e colaborar – necessariamente nessa ordem”, ressalta Claudia Woods, presidente da Uber no Brasil. “Queremos ser parte da solução”.
Resultados de outras iniciativas realizadas em 2019:
- Em conjunto com o Instituto Promundo foi lançado o Podcast de Respeito. O conteúdo educativo – elaborado com base em pesquisas imersivas com motoristas parceiros – contou com seis episódios distribuídos para todos que dirigem pela plataforma. Os motoristas que escutaram todo o conteúdo receberam o selo “Viagem de Respeito”.
- O Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva realizaram uma pesquisa sobre violência contra a mulher no transporte, mostrando o reflexo dessa violência na mobilidade urbana e no direito de ir e vir das mulheres.
- Durante o 13º Encontro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública desse ano, a Uber mediou a mesa sobre “As diferentes faces da violência sexual contra meninas e mulheres” que discutiu os desafios que a violência traz ao direito de ir e vir das mulheres. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também foi um parceiro no apoio à formação de policiais para a questão da violência de gênero em São Paulo e em Pernambuco.
- A colaboração com a revista digital AzMina, deu origem à série “Café com AzMina”, com entrevistas sobre diversos assuntos relacionados ao feminismo todos os meses no YouTube.
- Com a Plan International Brasil foi criado um game para tornar os motoristas parceiros aliados no combate à exploração sexual, especialmente nos destinos turísticos do país.
- As advogadas da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) revisaram todo o atendimento feitos a motoristas parceiras e às usuárias vítimas de violência, tornando-os mais empáticos e eficientes e incentivando o encaminhamento de casos às autoridades competentes.
- A Associação Mulheres pela Paz realizou sessões para prevenção à violência contra a mulher nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) da periferia de São Paulo.
- Com o projeto Eu Consigo, em parceria com o Força Meninas e o Code.org, a Uber viajou o Brasil para inspirar meninas a se interessarem por áreas consideradas “masculinas” e incentivar carreiras na Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.