Três principais aprendizados da série de eventos women in tech da Uber América Latina

A Uber América Latina lançou recentemente uma nova série de tecnologia chamada Ada Talks, em resposta ao grande interesse e aos pedidos para escutar diretamente as mulheres na Uber. Durante os eventos, os painéis compostos por mulheres que se dedicam à tecnologia na Uber oferecem uma visão inspiradora da vida cotidiana, do trabalho empolgante e impactante delas e de como elas continuam a expandir suas carreiras em ciência de dados, gerenciamento de produtos, design de produtos, gerenciamento técnico de programas, engenharia e gerenciamento de operações de produtos.

Confira abaixo os três aprendizados de nossos eventos mais recentes:

Um fator crítico que sustenta nosso modelo de tecnologia é um duplo foco, ao mesmo tempo global e local. As soluções de engenharia desenvolvidas para a plataforma por equipes na América Latina geralmente são implementadas para muitos usuários da Uber (se não todos) no mundo inteiro. 

Mariane Romildo dos Santos, cientista de dados de nossa equipe de segurança no Brasil, destacou a necessidade de levar em conta esse foco global em todo o ciclo de desenvolvimento do produto: “Você precisa pensar em como os recursos serão usados em escala global: é necessário modificá-los para usá-los em outras partes do mundo?”

Em outro Ada Talk, a gerente técnica sênior do programa, Clarissa Rodrigues, enfatizou a importância do nosso valor de “Fazer acontecer” e como nos empenhamos, abraçamos os desafios, superamos as adversidades e fazemos o possível por nossos usuários. “Quando vemos o app, não imaginamos a tecnologia e a complexidade dele. Aqui na Uber, sempre apresentamos e implementamos novos recursos em produção, ao fazermos lançamentos rápidos em nível local e global o tempo todo.”

Além de termos uma base global de usuários, que hoje conta com cerca de 130 milhões de pessoas em 70 países, um outro aspecto importante do nosso dia a dia é o caráter global de nossas equipes. As equipes locais na América Latina colaboram diariamente com outros escritórios da Uber no mundo todo. Eduarda Espindola, cientista de dados da equipe de segurança, diz que isso representa um desafio, mas também uma grande oportunidade. “Um problema complexo que sempre encontramos uma maneira de superar são os fusos horários. Como temos equipes em diversas regiões, um dos impactos disso é que existe muita troca e muitas análises em conjunto.” 

Nossos colaboradores de tecnologia também trabalham em equipes em uma ampla gama de disciplinas e locais, e cada uma delas tem um papel fundamental no desenvolvimento de nossos recursos e produtos. Juliana Barreto é gerente de operações de produtos da nossa Equipe de Segurança. Ela enfatizou a importância de trabalhar em estreita colaboração com essas equipes no dia a dia para garantir que os produtos tenham a qualidade necessária e sejam lançados no prazo. “É preciso saber construir um diálogo com as equipes de dados e de gerenciamento de produtos, além de desenvolver um olhar crítico e interpretar métricas. Parte do nosso papel é saber identificar obstáculos e levantar a mão quando necessário.” Nossas soluções de produtos são implementadas em tempo real e em milhares de ruas da cidade, proporcionando ganhos para pessoas do mundo todo.

Um dos valores fundamentais da Uber é Promover a segurança. Este valor diz respeito a incorporar segurança em tudo o que fazemos. Sabemos que a segurança é sempre importante e continuaremos nos empenhando para nos tornarmos cada vez melhores para as comunidades onde operamos. Esse é um valor que cada integrante da equipe de tecnologia da Uber se empenha para adotar todo dia, começando com nossa grande equipe de tecnologia aqui no Brasil, que é responsável por construir novos recursos de segurança para que nossa plataforma seja cada vez mais segura para parceiros e usuários. 

Entre os principais recursos desenvolvidos pela equipe de tecnologia no Brasil, Juliana destacou três: U-Selfie, que é usado para verificar a identidade do motorista; U-Ajuda, que usa dados de GPS e outros sensores do smartphone para verificar por que o veículo parou inesperadamente; e U-Código, um recurso de segurança que os usuários podem usar para se assegurar que estão entrando na viagem que solicitaram.

Mariana Esteves, nossa líder de produtos de segurança, enfatizou a importância de pensar nos recursos de segurança e nas interações entre motoristas parceiros e usuários no mundo real: “(…) em tudo que planejamos e, em última instância, executamos, temos que descobrir como podemos facilitar ao máximo a interação das pessoas na plataforma. Precisamos entender o que acontece no mundo real e como melhorar essas interações.”

Durante a série de eventos, nossos palestrantes também compartilharam algumas dicas úteis sobre o processo de recrutamento da Uber.

Cassia Oliveira, designer de produto, sublinhou a importância de ter uma boa comunicação no dia a dia: “É preciso entender que a comunicação é uma ferramenta muito ampla: às vezes, você precisa esclarecer melhor o contexto e saber como fazer isso. Portanto, é importante ter uma intenção clara sobre cada coisa: é preciso entender o que precisa ser resolvido em cada comunicação a ser feita (reuniões, comunicações escritas, etc.).” 

Mariana Esteves, que também lidera uma equipe de gerentes de produto em nossa Equipe de Segurança, explicou também a importância da comunicação e da escuta ativa em um ambiente global como o nosso: “Você tem que ser capaz de se expressar claramente e sempre contar uma história. É preciso fazer isso de forma clara, pois você vai se comunicar com pessoas de países e contextos culturais diferentes. É fundamental entender bem as preocupações das diferentes equipes.”

Para Juliana Barreto, gerente de operações de produtos, ter boas habilidades de resolução de problemas é essencial para os processos da Uber. “Temos que entender claramente como funciona nosso negócio, usar raciocínio lógico para interpretar cada problema e encontrar uma solução. Minha dica é: estude bastante, entenda bem os desafios do negócio e fique à vontade para falar sobre eles. Além disso, tenha sempre bons argumentos técnicos para responder as perguntas que fizerem nas entrevistas.”  Eduarda Espindola complementa: “Você não precisa acertar todas as perguntas feitas durante o processo seletivo. O mais importante é demonstrar sua linha de raciocínio, capacidade de fazer as perguntas certas e disposição de aprender.”

Outro aspecto que certamente gera bastante dúvida é o conhecimento técnico. Cada função exige um certo nível de compreensão técnica, de acordo com o nível de experiência. Para as pessoas interessadas em se juntar à equipe, nossos cientistas de dados sugeriram um foco sólido em estatística e processos de teste. Praticamente todos os dias na Uber, são realizados experimentos e testes A/B antes de colocar os recursos em produção.

Mariana Esteves, gerente de produto, destacou a importância de entender o ciclo de desenvolvimento de software a partir de uma perspectiva técnica: “É preciso ter uma compreensão sólida da engenharia do projeto. Isso significa descobrir se os erros podem ser facilmente corrigidos do ponto de vista técnico, se os problemas podem ser resolvidos de outras maneiras ou se o recurso que está sendo desenvolvido tem um impacto maior no front-end ou no back-end do processo. Em resumo, você precisa entender como os produtos digitais são feitos.”

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