Desde que chegou ao Brasil, a Uber oferece às pessoas formas inovadoras e eficientes de mobilidade, de modo que elas possam aproveitar as cidades e gerar cada vez mais oportunidades. Desde 2014, quase 1 em cada 4 brasileiros(as) já usaram a Uber. E nosso segundo bilhão de viagens no país já está próximo.

Nós acreditamos no poder transformador da tecnologia, mas não deixamos de reconhecer que ainda há muito a ser feito, em especial no que diz respeito ao enfrentamento a problemas sociais complexos e sistêmicos, como a violência contra a mulher. A cada 9 minutos, uma brasileira é estuprada. Mais de 600 mulheres por dia sofrem com a violência doméstica. Os feminicídios no país somaram 1.133, em 2017. E a taxa de homicídios entre as mulheres negras é 71% mais alta do que entre as não negras, tendo aumentado mais de 15% nos últimos dez anos.*

Esses não são apenas números. São nossas familiares, nossas amigas, nossas colegas e nossas vizinhas. São mulheres que precisam pensar na própria segurança antes de sair de casa. Que podem sentir necessidade de evitar meios de transporte à noite. Que contam com menos opções, se morarem nas periferias.

Na mobilidade urbana se vê o reflexo de muitas das desigualdades do dia a dia. E é por isso que a Uber assume o compromisso de participar do enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil.

Continuar a investir em tecnologia e produtos que contribuem para a segurança de todos que usam o app segue sendo a nossa prioridade.

Por exemplo, os(as) parceiros(as) da Uber passam por rigorosa checagem de antecedentes criminais em diversas bases de dados antes de começar a dirigir. Nosso app também pede uma selfie do motorista, de tempos em tempos, para confirmar a identidade de quem está dirigindo. Recentemente, a Uber lançou também novas ferramentas para os usuários(as), como um botão que liga diretamente para a polícia e outro que usa o GPS para informar a pessoas de confiança pré-selecionadas a localização e o trajeto da viagem. Além disso, em breve, será aberto em São Paulo o primeiro Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Uber na América Latina, com foco inicial em soluções voltadas à segurança.

Paralelamente, há mais de um ano, começamos a convidar especialistas para conversas honestas a respeito da Uber e do seu papel nessa questão: como ativar nossa vasta rede global de usuários(as) para chamar atenção e ajudar na prevenção? Como ser parte da solução?

O resultado dessa colaboração é que, hoje, lançamos um conjunto de iniciativas de prevenção à violência de gênero que tratará do problema dentro e fora da plataforma. Um programa construído com a participação de nove organizações que são autoridades nesse assunto: Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Igarapé, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan International Brasil. Até 2020, a totalidade do nosso investimento no assunto ultrapassará os R$ 1,55 milhão.

Confira algumas das iniciativas previstas para os próximos meses:

  • Distribuição de conteúdo educativo sobre igualdade de gênero

O conhecimento pode ajudar a prevenir as violências sexual e doméstica. Em parceria com a Promundo, vamos produzir e distribuir material sobre a importância da igualdade de gênero a todos(as) os(as) motoristas e entregadores(as) cadastrados(as), durante todo o ano de 2019.

  • Revisão do atendimento a clientes vítimas de violência

Profissionais da Rede Feminista de Juristas (deFEMde) vão revisar o nosso atendimento a parceiros(as) e a usuários(as) vítimas de violência com o foco de torná-lo ainda mais empático e eficiente, incentivando o encaminhamento de casos às autoridades policiais e aos serviços públicos competentes.

  • Reforço na comunicação das regras de comportamento do app

O Código de Conduta da Uber, que se aplica na mesma medida a parceiros(as) e a usuários(as), vai receber uma cara nova, e milhares de cópias vão ser entregues para ficarem nos bancos traseiros dos carros.

Muito mais está por vir. Nós escolhemos não manter o silêncio. Vamos nos unir a outras empresas e organizações que estão liderando esforços no setor. Vamos continuar a ouvir, aprender, colaborar e construir nosso compromisso com a prevenção das violências sexual e doméstica.

*Dados do Fórum Brasileiro da Segurança Pública