Táxi comum fica em terceiro lugar e transporte público em quarto na preferência entre quem não possui veículo. Motivos principais para escolha são o nível de aglomeração e a segurança no transporte

A pandemia do COVID-19 trouxe profundas mudanças na forma como as pessoas se movimentam pelas cidades e isso está refletido na pesquisa do Datafolha, encomendada pela Uber, para entender o futuro da mobilidade no País.  De acordo com o levantamento, 38% dos brasileiros que não possuem veículo próprio acreditam que a bicicleta é o meio mais seguro para se locomover, empatado tecnicamente pela margem de erro com aplicativos como Uber (35%), que vem logo em seguida. Táxi (9%) aparece depois em terceiro e o transporte público atingiu apenas 4% de preferência na opinião dos entrevistados.

O Datafolha também perguntou os motivos para a escolha do modal de transporte durante a pandemia. Para os brasileiros,  os critérios mais importantes para escolher o meio de transporte são grau de aglomeração (29%), a segurança que o transporte oferece (20%) e, empatados com 14%, a facilidade de acesso ao meio e o risco de contaminação. Com essa preferência pelos aplicativos de mobilidade, os números também revelaram que 61% dos brasileiros acreditam que esse tipo de hábito vai aumentar, enquanto 10% acreditam que deve ficar igual e 29% acreditam que o serviço deve diminuir.

 

 

Quando perguntado qual o grau de importância de ações para prevenir o contágio da COVID-19 no uso de apps de mobilidade, o uso de máscaras pelo motorista e usuário ficou em primeiro lugar. O fato do carro ter sido higienizado por uma empresa especializada ficou em ficou em segundo e a disponibilidade de álcool em gel para motoristas e usuários em terceiro.

Entregas crescem – A pesquisa também revelou novos hábitos no uso de aplicativos de delivery como Uber Eats. De acordo com a pesquisa, somente 47% da população havia utilizado um app de entrega antes da pandemia. Já o número de pessoas que fez um pedido na pandemia foi 72%, ou seja, houve um aumento de 25%. Além disso, 76% das pessoas que usaram esse tipo de serviço revelaram ter aumentado a frequência de uso na pandemia.

Os motivos que levaram a essa mudança de hábitos também foram detalhados pela pesquisa: risco de contaminação, com 59%, e praticidade do serviço, com 43%, foram os fatores mais importantes para os usuários considerarem o uso desse tipo de aplicativo durante a pandemia.

 

Para Claudia Woods, diretora-geral da Uber no Brasil, os dados mostram que a mudança no comportamento dos brasileiros precisa ser acompanhada pelos aplicativos. “Esse raio-x do Datafolha mostra o quanto estamos agindo de forma certa para permitir que mais pessoas possam utilizar a Uber de forma segura e tranquila. Continuaremos atentos para apresentar novas iniciativas, sempre seguindo as recomendações das autoridades médicas e especialistas em saúde, conforme o cenário da pandemia evolui”, completa Claudia. 

Desde que a pandemia começou, a Uber vem realizando diversas ações para ajudar a diminuir riscos de contaminação de parceiros e usuários como: obrigatoriedade do uso de máscara para todos, reembolso de álcool em gel e proteção facial, distribuição de kits de higiene, limpeza veicular feita por uma empresa especializada, além de doação de viagens para atender àqueles que mais precisam se deslocar no momento de crise. 

Metodologia: A pesquisa do Datafolha ouviu 3.271 pessoas acima de 16 anos entre 16 de setembro e 7 de outubro de 2020 em todas as Regiões do País. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.A amostra representa a população brasileira adulta e foi composta em sua maioria por mulheres (53%) e pessoas com nível médio de escolaridade (43%) e média etária de 42 anos. Em alguns gráficos e tabelas os resultados não somam exatamente 100% devido arredondamentos.