Uber + LBFE: mais do que uma simples viagem até ao médico
3 de julho de 2023 / Portugal
Saiba como a Little Brothers – Friends of the Elderly coordenou viagens com a Uber para dar mais mobilidade e controlo sobre as suas vidas aos idosos locais.
A Little Brothers – Friends of the Elderly (LBFE) é uma organização com o objetivo de minimizar os sintomas de pobreza e reduzir o isolamento e a solidão que, frequentemente, afetam desproporcionalmente os idosos. Quando a filial de São Francisco recebeu um subsídio da CSAA Insurance Group para um programa-piloto intitulado Reliable Independent Destination Experience (RIDE), recorreu ao Uber Health para conceber um programa de mobilidade para os seus idosos.
Quando chegar a um destino já é em si um desafio
Para muitos idosos, as tarefas simples do dia a dia podem ser as mais difíceis de realizar. À medida que as pessoas vão perdendo mobilidade, também perdem a capacidade de fazer muitas coisas a que outras pessoas habitualmente nem dão importância. Isto pode resultar nas pessoas faltarem a consultas médicas, terem uma pior qualidade de vida e viverem em isolamento social.
“Para muitos de nós, conseguir entrar num automóvel ou transporte p úblico para chegar ao nosso destino é algo natural, em que não pensamos duas vezes”, afirma Cathy Michalec, Diretora-executiva da filial de São Francisco da LBFE. “Mas não é isso que acontece a muitos dos idosos de quem a LBFE cuida.”
A LBFE precisava de uma solução que lhe permitisse oferecer viagens aos idosos sem ser necessário depender dos horários dos voluntários.
Aproveitar o Uber Health para pedir viagens
O Uber Health é uma plataforma web, em conformidade com a legislação HIPAA, que ajuda as organizações de cuidados de saúde a disponibilizar viagens não urgentes aos pacientes, colaboradores e prestadores de cuidados. A LBFE decidiu escolhê-lo devido às funcionalidades de segurança integradas na tecnologia a pedido, à acessibilidade para pessoas sem smartphone e ao atendimento ao cliente da equipa.
Muitos dos idosos participantes não tinham telemóveis, pelo que era frequente os colaboradores da LBFE gerirem a comunicação entre os utilizadores e os motoristas. No caso das pessoas com telemóvel, a comunicação era feita diretamente entre os utilizadores e os motoristas. No entanto, em ambos os casos, os colaboradores da LBFE precisavam de registar o número de telefone, o número de telefone e o nome do motorista, caso algo de errado acontecesse.
Alcançar resultados: uma abordagem holística à promoção de vidas mais saudáveis para os idosos
No que toca ao objetivo inicial de disponibilizar viagens até consultas médicas, o programa foi um sucesso. Com base nos dados de um inquérito interno, 45% dos participantes afirmaram que já não faltam a nenhuma consulta médica devido às viagens disponibilizadas pelo programa.
No entanto, não são apenas as consultas médicas que contribuem para vidas saudáveis. A LBFE rapidamente compreendeu que se podia expandir para devolver a mobilidade aos idosos, permitindo-lhes viverem as suas vidas.
Embora 50% das viagens realizadas através do subsídio tenham correspondido a deslocações para consultas médicas, veja o que os idosos conseguiram fazer com a outra metade:
- 12% em compras de artigos de mercearia
- 12% em convívios sociais
- 6% em saúde e bem-estar (como ioga, ginástica e meditação)
- 5% em tarefas de ida ao banco ou aos correios
- 15% divididos entre viagens até compromissos com os serviços sociais, voluntariado, programas da LBFE, aeroporto e “Dream Outings” (saiba mais abaixo)
“Dream Outings” (ou “atividades de sonho”, em português) são atividades que os idosos não conseguiam realizar devido à falta de transportes ou às despesas envolvidas. No caso de uma mulher que utiliza uma bengala e cadeira de rodas e não saída de casa há seis anos, exceto para se deslocar até às consultas médicas, este tipo de atividade foi uma viagem até à praia com a pessoa que lhe presta cuidados.
“Ela disse-nos que passou seis horas gloriosas na praia. Estava tão entusiasmada que caminhou à beira-mar sem a bengala e a cadeira de rodas”, diz Michalec. “Apanhou algumas conchas e criou um colar com algas que encontrou na praia.”
Publicado por Raquel Lanca
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